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terça-feira, 15 de maio de 2007

Memória

Transcrevo a seguir o pronunciamento conjunto dos líderes de nossa Forças Armadas relativo à comemoração dos 62 anos do fim da Segunda Guerra Mundial na Europa:
DIA DA VITÓRIA
No dia 8 de maio de 1945, o mundo celebrava o fim de uma guerra cruel, que envolveu inúmeros países, entre eles o Brasil e que teve conseqüências devastadoras para muitos deles. O Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, localizado no aterro do Flamengo, na cidade do Rio de Janeiro, guarda, em seu interior, os nomes dos brasileiros que pereceram em prol da liberdade e da democracia, contra uma ideologia totalitária, a utopia nazi-fascista.
As águas do Oceano Atlântico, o solo da Itália, o céu da Europa e da costa brasileira testemunharam os valores dos nossos marinheiros, soldados e aviadores. Muitas vidas foram ceifadas, ainda na sua juventude, e outras ficaram marcadas pelos horrores da guerra. Todavia, restaram comprovadas palavras contidas em uma estrofe de nosso Hino Nacional: “Verás que um filho teu não foge à luta, nem teme quem te adora a própria morte”.
Hoje, no aniversário dessa marcante data da história contemporânea da humanidade, relembramos nossos mais denodados e recentes heróis e, através de seus exemplos, as Forças Armadas trazem, à reflexão da sociedade brasileira, a importância de o País ter uma real capacidade dissuasória, garantindo que elas estejam permanentemente capacitadas a preservar os interesses maiores do País e sobrepujar qualquer que atente contra nossa soberania.
O compromisso inarredável dos militares é com a garantia da paz. Entretanto, diante das lídimas tradições dos nossos patronos, Tamandaré, Caxias e Santos Dumont, fortalecemos a nossa convicção da necessidade da coesão, do preparo e da existência de meios e equipamentos manutenidos e prontos para emprego na defesa da Pátria, onde e quando a vontade nacional indicar ser necessário.
Os novos tempos ensejam, no seu bojo, incertezas quanto à disponibilidade dos recursos minerais e energéticos no cenário mundial; as chamadas “novas ameaças”, entre elas o terrorismo e os crimes transnacionais, não respeitam os limites das fronteiras; e a posição pretendida – e de direito – do Brasil, na conjuntura das relações internacionais, corrobora a necessidade da existência de um poder militar condizente e em sintonia com os anseios da sociedade brasileira.
O fervor cívico deste dia, o Dia da Vitória, perpassa todos os estratos sociais e nos faz sublimar os ideais democráticos, além de reforçar a nossa certeza de um futuro glorioso para o nosso País, como escreveu Olavo Bilac, em nosso Hino à Bandeira: “E o Brasil, por seus filhos amado, poderoso e feliz há de ser”.
Brasília-DF, 8 de maio de 2007.
Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura NetoComandante da MarinhaGeneral-de-Exército Enzo Martins PeriComandante do ExércitoTenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti SaitoComandante da Aeronáutica

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